segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O USO DA CHARGE COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE GEOGRAFIA.

Trabalho publicano nos anais da IV Jornada de Ensino de Geografia: Um Debate sobre Cartografia Escolar. UENP - Cornélio Procópio.
O USO DA CHARGE COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE GEOGRAFIA.

TAKASE, ANA C. F.[1]
IZIDRO, HELIETE F. C.[2]
SANTOS, FERNANDO. H.[3]
OLIVEIRA, JULLY G. R. DE[4]

Palavra Chave: Charge, Recurso didático, Ensino de Geografia. 
Introdução

 Quando pensamos em educação, visualizamos o ensino como algo real, efetivo.No entanto, são tantas as dificuldades encontradas nas escolas públicas para ofertar um ensino de qualidade, que não se faz necessário buscar informações em fontes bibliográficas para se chegar a esse entendimento. Posto que, é gritante o quadro educacional atual, frutos dosbaixos investimentos ofertados por parte do órgão mantenedor e até mesmo pela falta de motivação dos profissionais da educação edoseducandos.
Assim, basta uma conversa com professores ou alunos para se perceber a falência do ensino público e o desrespeito proveniente de anos e anos de afrouxamento do sistema de ensino. Ou seja, não havendo investimentos na capacitação de professores, assim como em recurso físicos e materiais, desencadeia um quadro de desvalorização do mesmo, até por quem deveria admira-los que são os alunos e pais de alunos.
Baseado nesta problemática faz se necessário que o individuo que almeja ser professor esteja ciente de que educar não é uma caminhada fácil, porém não há obstáculos que não possa ser vencido, no entanto é preciso saber utilizar das ferramentas que dispõe para superá-los.
Para tanto este trabalho vem apresentar a importância de buscar apoio nos recurso didático para a construção de um conhecimento significativo. Pois segundo Mendes (2012) [...] fazer uso de recursos didáticos variados para aproximar a realidade e alunos é promover de forma efetiva, a construção do conhecimento.
 O presente trabalho tem como foco principal discutira Charge como recurso didático, visto que de acordo com Silva e Cavalcanti (2008, p. 143): o uso de “[...] Charge é pensada para trabalhar com algo que, entre outras características, seja instigante, criativo, crítico, questionador [...]”. Portanto, a Charge é uma forma de trabalhar conteúdos, fazendo o uso do humor e da criatividade como fonte de ensino/aprendizagem.
Sendo assim, o presente artigo irá apresentar em primeiro momento a importância dos recursos didáticos e sua contribuição para o desenvolvimento das aulas de geografia, por conseguinte em segundo momento será abordado à eficiência da Charge como recurso de ensino/aprendizagem e por fim será apresentada uma atividade para utilização da Charge no ensino de Geografia.Para responder tais questionamentos serão utilizadas bibliografias específicas da área de ensino e de ensino de Geografia.
Sendo este trabalho é de grande valia a todos os acadêmicos e profissionais da área da educação, pois visa contribuir de forma prazerosa e eficiente para o processo de ensino de aprendizagem de Geografia.

Charge:contribuições para o êxito nas aulas de geografia.

No Brasil, as escolas públicas não recebem muitos investimentos, isto fica claro ao se observar que muitas delas não contêm condições físicas para um bom desenvolvimento do trabalho escolar. Certamente, todos já viram reportagens na mídia apontando para sucateamento de alguns prédios em todo território nacional.
No entanto, este trabalho vem explicitar a importância dos recursos didáticos no ensino/aprendizagem, haja vista que são instrumentos de custos variados, sendoacessível mesmo nas mais carentes das escolas. Posto que, podem ser usado como fonte de aprendizagem: recorte de revistas, materiais recicláveis, passeios ao entorno da escola, depoimentos de especialistas colaboradores, e uma infinidade de outros recursos.
Assim, podemos encontrar nesses recursos fonte de entendimento e fixação de conhecimento, sendoque ao sair da rotina pode se despertar no educando maior interesse e participação nas aulas. Como afirma França (2009) em um dos seus trabalhos dizendo: “[...] recurso didático é todo o tipo de material que possa facilitar a absorção do conteúdo pelo aluno.” O mesmo autor segue dizendo que “o professor tem o papel de selecionar os melhoresrecursos a fim de facilitar o entendimento e absorção do conteúdo que ele deseja aplicar”.
Portanto, o recurso didático escolhido deve vir de acordo com a necessidade e condição que se encontra a classe. Pois, de acordo com Arcanjo, et al(2010, p. 02):
Os educadores precisam compreender que o uso do recurso didático só será viável e significativo, em suaprática pedagógica quando ele se constituir um elementode apoio na construção do conhecimento. Portanto, inovar, criar, experimentar é, pois, desafios importantesna vida profissional. Portanto, os recursos didáticos criampossibilidades para o professor, evitando que o cotidianoescolar não seja engolido pela mesmice do dia-a-dia.Percebe-se, assim, a importância dos recursos didáticos nãosó como inovador, mas como possível de acontecer. Bastaque se tenha o olhar sensível do educador, projetando-separa um novo jeito de caminhar.

Diante do que foi citado, pode se entender que não há motivo para não se fazer o uso dos recursos didáticos, visto que estes são acessíveis as mais diversas realidades.
A partir disto, o presente trabalho vem apresentar a Charge como um importante recurso didático, visto que é bem aceito pelos alunos, por ser algo divertido e flexível, e que aborda os mais diversos assuntos. Assim,segundo Silva e Cavalcanti (2008, p. 144):
[...] a maioria dos alunos gosta desse tipo de recurso didá­tico, quando usado de forma complementar aos conteúdos estudados. Mo­tiva a discussão e reflexão, tornando a aula mais receptiva e agradável e, principalmente, estimula uma leitura mais apurada da realidade vivida e a desmistificação da ideologia que permeia as relações sociais e políticas do mundo.

Sendo assim, a Charge é um “[...] recurso possuem baixo custo e fácil acesso, sendo também, uma prática que tenta unir conceitos e conteúdos para o estudante” (MENDES, 2012, P.89).
Desta forma, entende-se que o recurso da Charge é uma fonte rica de conhecimento, que leva uma reflexão da realidade sobre a sociedade, por meio daleitura geográfica, na qual estimulaa criticidade do educando, permitindo fazer a relação da teoria/pratica, local/global ou vice – versa.
Neste trabalho sugerimos uma atividade para utilizar a Charge “Desmatamento” para trabalhar de Degradação Ambiental, com enfoque para as mudanças climáticas e suas consequências no ecossistema, em uma aula de 1º Ano do Ensino Médio.
Para a melhor compreensão do uso da Charge apresentada, segue abaixo algumas considerações a respeito da mesma, haja vista que o professor deve relacionar a Charge de acordo com assunto abordado, permitindo outros olhares e interpretações, ou seja, a Charge está voltadapara a Degradação Ambiental, porém pode ser trabalhadas também questões como: Capitalismo, Questão Ambiental, Sustentabilidade, Questões Sociais, etc.
Assim, podemos entender que os temas supracitados se entrelaçam, pois ao falar em Degradação Ambiental é necessário pesar primeiramente o que provoca esta degradação, levando ao raciocínio quanto ao envolvimento do capitalismo, a exploração por meio da desigualdade social e trabalhos marginalizados e também a necessidade de desenvolver um estudo que associe desenvolvimento e sustentabilidade.
Diante desta interpretação para que o professor obtenha êxito em suas aulas, é preciso que siga alguns procedimentos para a execução da atividade, que dispõe aproximadamente três aulas. Portanto segue abaixo os passos a serem seguidos.
Inicialmente o professor deverá expor a Charge por meio de TV pen drive, data show ou Xerox, na sequencia deve pedir aos alunos que interprete esta Charge por meio da dinâmica Tempestade Cerebral, onde os alunos falam tudo o que eles observam na charge e o professor registra as opiniões no quadro.Deve se deixar que o aluno pense, raciocine, critique e contribuía com seus pensamentos a respeito da imagem apresentada.
Apósa exposição do conhecimento e interpretação dos alunos, instrua-os para que façam uma associação dos elementos presentes na Charge como: o lenhador e a árvore que está a crescer e o troncos que estão cortados, com o conteúdo proposto.
Depois, que os alunos fizeram suas interpretações – e isso gerou uma discussão em sala – o professor coloca que muitos dos assuntos poderiam ser trabalhados por meio desta Charge, porém o tema escolhido para a próxima aula será a Degradação Ambiental. Para avaliação os alunos deverão elaborar uma charge em casa retratando um problema ambiental que ocorre em seu bairro ou município para ser apresentado na próxima aula (esta deverá ter título e indicar o local retratado).
Por fim, segue abaixo a relação de alguns sites que pode fornecer Charge para atividades semelhantes:
http://www.historianet.com.br
http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/
Sendo assim, está atividade é de grande valia para todo o meio escolar, pois promove o raciocínio e a interpretação da realidade, visto que estas atividades auxiliam no pensamento criticoe reflexivo quanto às questões sociais existentes no cenário mundial.

Considerações finais
Buscou-se com este trabalho fazer uma reflexão sobre a relevância do uso dorecurso didático nas aulas de geografia e como as Charges podem contribuir como instrumento de ensino fundamental para o desenvolvimento de uma aula diferenciada, ao qual o professor e o aluno interagem na construção de um conhecimento significativosobre o meio a qual estão inseridos.
Visto que, nem sempre é necessário fazer uso de recursos materiais sofisticados e modernos para se construir o conhecimento, pois por meio de uma simples Charge, o professor pode incentivar o raciocino logico dos seus educandos, fazendo com que desenvolvam um pensamento critico, tornando-os assim, indivíduos capazes de desenvolver sua própria opinião sobre determinado assunto.
Desta forma pode-se perceber que o professor esta diante de múltiplas maneiras para ensinar, porém é preciso que este seja um professor pesquisador, comprometido com sua função educativa.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCANJO, J. G; SANTOS, P. R dos; SILVA, S. P da; TENÓRIO, A. C. Recursos didáticos e o processo de ensino-aprendizagem. Porto Alegre/RS, 2010 Disponível em: http://www .educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/ artigos_teses/2010/Pedagogia/ arec_didaticos.pdf. Acesso em: agosto de 2012.

FRANÇA, B. A. A utilização de recursos didáticos nas aulas de geografia em escolas da zona oeste do Rio de Janeiro. In: 10° Encontro Nacional de Pratica de Ensino em Geografia. Porto Alegre/RS, 2009. Disponível em:http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20%286%29. pdf . Acesso em: agosto de 2012.

MENDES, F. de F. Ensino de geografia: limites e possibilidades na utilização de charge. In: Revista eletrônica Geoaraguaia. Barra das Garças/MT, 2012. Disponível em:araguaia.ufmt.br/revista/index.php/geoaraguaia/article/.../323/37. Acesso em: agosto de 2012.

SILVA, E. I; CAVALCANTI, L. de S. A mediação do ensino – aprendizagem de geografia, por charges, cartuns e tiras de quadrinhos. In: Boletim Goiano de Geografia. Goiânia/GO, 2008. Disponível em:http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/55984_6445.PDF. Acesso em: Agosto de 2012.

METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO HISTÓRIA EM QUADRINHO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Trabalho publicano nos anais da IV Jornada de Ensino de Geografia: Um Debate sobre Cartografia Escolar. UENP - Cornélio Procópio.
METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO HISTÓRIA EM QUADRINHO NO ENSINO DE GEOGRAFIA 
GABRIEL, Maria Cristina
RIBEIRO, Greici Kelly
ROSSIERI, Edson Santo Jr
OLIVEIRA, Jully G. R. de
 Palavras – chave: Metodologia, História em Quadrinhos, Geografia

INTRODUÇÃO

As histórias em quadrinho – HQ se constituem em um excelente instrumento de comunicação eficaz desde os tempos remotos até a atualidade. Revelam manifestações típicas da evolução das linguagens, aliando ilusões de movimento e também adicionando novas possibilidades de leituras (COSTA, TONINI, 2010)
No contexto da Geografia a imagem é fundamental para a representação e comunicação, e sua inclusão deve aumentar a motivação dos estudantes, aguçando a curiosidade e o senso crítico.
Existem pesquisas acerca do tema HQ na Geografia, que abordam três pontos, sendo elas a questão cultural, a questão ideológico-econômica e a questão pedagógica (COSTA, TONINI, 2010)
O uso das HQ’s está salientada como uma forma de leitura, passando e somando a um conjunto crescente de propostas alternativas de prática de ensino em geografia.
Portanto, sabe-se que hoje devemos despertar o interesse do aluno, e a HQ é uma ferramenta que possibilita isso. O estímulo visual faz com que as referências mudem, que transformem a atividade escolar mais interessante.
Este trabalho tem como objetivo discutir o uso das histórias em quadrinhos – HQ no ensino de Geografia, apresentando uma proposta didática ao uso dos quadrinhos de Maurício de Souza, além de apresentar como pode ser feita a produção das HQ’s em sala de aula, no intuito de oferecer subsídios necessários ao processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos geográficos. Todo processo de produção deste foi embasado em teorias, discorridas através de referenciais bibliográficos.


DESENVOLVIMENTO

Para a Geografia, a linguagem das HQ é uma forma de leitura própria, que se constitui através de textos e imagens, portanto, acredita-se que o uso desse veículo de expressão auxilia na construção da leitura geográfica, propiciando uma inserção mais ativa no espaço vivido (DEFFUNE, 2010)
 Utilizar a HQ em sala de aula é uma proposta de prática de ensino em geografia, servindo de alternativas para a disciplina que visa muitos conteúdos, e estes muitas vezes teóricos, que dificultam a compreensão do conteúdo.
Portanto, necessita-se de uma metodologia que represente a realidade. A HQ pode ser relatada como expressão da realidade, sendo este um instrumento legítimo de leitura do espaço geográfico, e também do seu uso como recurso pedagógico que busca a participação ativa dos estudantes em sala de aula.
Como a Geografia está associada a imagens, cabe ao professor salientar um sentido de transmitir informações sobre os espaços desvendados, e também as formas de comunicação e representação do espaço físico.
Dialogando com a Geografia, as HQ’s podem ser apresentadas diante de um grande e vasto conteúdo que é inerente a ela. O campo de estudo da Geografia baseia-se na percepção e representação espacial das pessoas, considerando que nesse arsenal de instrumentos cabem também as expressões visuais, artística ou literárias, construídas pelos seres humanos através da sua vivência no espaço, se constituindo em mapa mental (VERGUEIRO, 2004)
No intuito de superação do ensino de geografia baseado somente no esquema Terra e Homem, Vesentini (1986) diz que os melhores pedagogos são aqueles conscientes de como a imaginação constitui uma excelente ajuda para o raciocínio científico. Dessa forma, coloca a atividade com as HQ’s como fundamental exercício criativo em sala de aula, que tanto será requisitado para os habitantes de um mundo em constante transformação.
A seguir será apresentadas duas propostas didáticas de utilização da HQ em sala de aula, uma partindo do aluno e outro utilizando uma HQ já elaborada.
Como então propor a utilização das HQ’s na sala de aula? Primeiramente cabe ao professor propor aos alunos a elaboração de alguma história escrita, conforme uma narração de eventos, e através deles ganhar forma desenhada. Dessa forma se desenvolve um exercício de observação. O professor poderá questionar ao aluno um roteiro para sua narração, como: como estão dispostas as coisas na escola, onde fica o banheiro do lado esquerdo ou lado direito do corredor, se os alunos forem observados do alto do prédio, como deverão ser representados?
Depois dessa prática inicial, cabe o desenvolvimento da segunda parte, é o momento de pedir aos alunos que desenvolvam uma História em Quadrinhos sobre algum assunto relacionado ao estudo geográfico, a partir da observação do cotidiano dos mesmos, podendo utilizar temas como poluição, problemas urbanos, etc.
Quando esta estiver pronta é necessário que se faça uma exposição dos mesmos e que comecem a confrontar as visões, as escolhas que fizeram, sempre com o foco nas questões geográficas inseridas no trabalho realizado em aula.
Podem ser utilizados vários recursos para as produções das HQ’s, como maquinas digitais, softwares de edição gráfica, mais também pode ser um trabalho feito sem o uso das tecnologias ou mesmo desenho por si só no papel.
Também temos a necessidade de entender que os quadrinhos têm uma linguagem própria, que utiliza mecanismos autônomos na representação de elementos narrativos. Há uma grande relação com a literatura, assim também com o cinema, teatro e demais linguagens.
Além desta produção, podemos levar em sala de aula a história em quadrinhos já elaborada, aqui no caso propomos a história em quadrinhos de Maurício de Souza, que sempre colabora para as produções em sala de aula, pois sempre trás um tema pertinente a ser estudado. 
Aqui vamos estudar a temática indígena, que vem adquirindo expressividade na cena contemporânea, conforme decorrência de vários fatores, destacando em muitas produções, como em programas de TV, em filmes, documentários, exposições fotográficas, e aqui, especificamente, nas histórias em quadrinhos.
Primeiro apresentamos aos alunos as histórias em quadrinhos de Maurício de Souza, especificamente sobre o indiozinho Papa Capim. Depois faremos os seguintes questionamentos:
a)    Você conhece este tipo de texto?
b)    Você já viu ou encontrou esse tipo de texto?
c)    Você sabe como se chama o autor desse tipo de texto?
Em seguida seguiremos com a leitura da história em quadrinhos, dividindo a sala de aula em dois grupos, solicitando que cada um deles seja o responsável pela leitura do balão de um personagem. Vamos questionar os alunos quanto ao nome do personagem principal, se eles conseguem perceber em que ambiente se passa a história. Peça para que faça o registro no caderno.
Na história em quadrinhos em questão é possível que seja observado que o personagem demonstra sentimentos. Perguntaremos aos alunos qual sentimento ele transmite e como isso pode ser observado.
Depois que os alunos disserem quais os sentimentos, vamos informá-los de que a decepção e a tristeza do personagem parte do principio de que os índios vivem em equilíbrio com a natureza, a destruição que aparece é exagerada, como na realidade, é que o homem “branco” utiliza o “progresso” como desculpa para atos exagerados, e então aqui começamos a discorrer sobre a conscientização ecológica.
Continuando, iremos propor que os alunos escrevam os significados indígenas de palavras encontradas na tirinha, e podemos também pedir para que seja representada com desenhos.
Com essa história em quadrinhos e muitas outras do Papa Capim, do Chico Bento, é possível trabalhar o contexto da geografia, principalmente no que diz respeito a preservação do ambiente, a cultura de alimentos, etc.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Optar pelo uso de histórias em quadrinhos partiu da necessidade de promover a participação ativa do aluno e motivá-lo para leitura geográfica crítica e reflexiva de várias linguagens.
Observou-se que com as Histórias em Quadrinhos é possível desenvolver os conteúdos geográficos satisfatoriamente em qualquer nível e modalidade de ensino.

REFERÊNCIAS

COSTA, Rafael Martins. TONINI, Ivaine Maria. AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO CONSTRUÇÃO DA LEITURA GEOGRÁFICA. Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos, Porto Alegre 2010.  


DEFFUNE, Glaucia. Relato de uma experiência de história em quadrinhos no ensino de geografia. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Geografia. 2010.

VERGUEIRO, Valdomiro. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

VESENTINI, José William. Apresentação: Geografia e liberdade. Seleção de Textos. São Paulo, 1986.