sábado, 3 de outubro de 2009

A questão Ambiental do Ensino Médio In: Encontro de Ensino em Geografia, 2004, Londrina. Anais do Encontro de Ensino em Geografia. Londrina: , 2004.

A Questão Ambiental no Ensino Médio


Jully Gabriela Retzlaf *
Ideni T. Antonello **


Resumo:

O trabalho realizado na prática de ensino no Colégio Estadual Cristo Rei – Cornélio Procópio, no período de maio a outubro de 2004, apresenta como justificativa a busca de ampliar os estudos relacionados ao meio ambiente voltados para os alunos de Ensino Médio. Essa temática foi desenvolvida a partir da abordagem das políticas ambientais, do processo de apropriação sócio-econômico do espaço. Tais conceitos propiciaram atingir os objetivos de levar uma reflexão crítica aos alunos sobre a questão ambiental.
Buscou-se alcançar uma aprendizagem significativa dos conteúdos via a relação dos mesmos com o cotidiano dos alunos. Pois a importância do meio ambiente para as sociedades humanas se faz presente nas conseqüências da ação antrópica na organização do espaço. Dessa forma as ações minimizadoras e preventivas dos impactos ambientais são temáticas essenciais.
A metodologia utilizada prendeu-se em aulas expositivas, dinâmicas de grupo e trabalho de campo, que englobaram os conteúdos da problemática ambiental. Com a prática do Trabalho de Campo conseguiu-se uma ligação com a cotidianidade dos alunos, uma iniciativa para a mudança de comportamentos – valores e atitudes, pois foram abordados a situação real do ambiente em que vivem.
Ao final da regência constatou-se que os objetivos propostos inicialmente foram alcançados. Ressalta que nesta prática de ensino consegui-se uma ponte entre a teoria e a prática, entre o científico e a realidade do aluno.

Introdução:

O trabalho realizado na prática de ensino no Colégio Estadual Cristo Rei – Cornélio Procópio, no período de maio a outubro de 2004, apresenta como justificativa a busca de ampliar os estudos relacionados ao meio ambiente voltados para os alunos de Ensino Médio. Essa temática foi desenvolvida a partir da abordagem das políticas ambientais, do processo de apropriação sócio-econômico do espaço. Tais conceitos propiciaram atingir os objetivos de levar uma reflexão crítica aos alunos sobre a questão ambiental.

O papel da Instituição de Ensino como também o do educador e das ciências sofreu várias transformações ao longo da história da humanidade se adequando ao modo de produção dominante de cada época às suas necessidade e exigências.
Com a geografia não foi diferente, seu ensino ficou “atrelado às exigências de mercado” ora os estudos geográficos ganharam mais ênfase ora eram reduzidos em favor de matérias profissionalizantes.
Essas transformações levaram à necessidade de adequar a prática de ensino à realidade trabalhada, novos modelos e métodos pedagógicos surgiram, principalmente no ensino de geografia, que vem se modificando de acordo com a exigência global. Nesse contexto a presente análise dedica-se primeiramente a uma reflexão a cerca da educação e geografia e posteriormente volta—se para a análise da prática de ensino realizada no estágio curricular.

1) O Papel da Educação e o Ensino de Geografia:

Atualmente discute-se muito sobre o novo papel da educação frente ao atual modo de produção capitalista, e mais especificamente o novo papel da geografia na formação do aluno-cidadão.
VESENTINI (1993) fez uma periodização do papel da educação e concomitantemente o da Geografia como disciplina escolar. Durante a primeira Revolução Industrial a escola assumiu um papel de instituição encarregada de reproduzir os novos valores da sociedade mercantil. Houve a valorização da geografia, história, matemática e português, matérias que ficariam responsáveis de enaltecer o nacionalismo patriótico, ensinar o idioma e transmitir o conhecimento.
De acordo como o autor, na Segunda Revolução Industrial dá-se a ampliação do ensino público e obrigatório até o nível médio e a criação de escolas técnicas em função da exigência da formação técnica (funcionários especializados – utilizando o saber para o mercado de trabalho). Nesta época a geografia teve sua carga diminuída a favor de disciplinas voltadas para os cursos profissionalizantes.
Na Terceira Revolução Industrial, denomina por Milton Santos “Revolução Técnico-Científico – Informacional, ocorre o declínio da especialização e maior valorização da qualificação ( pensar por conta própria ), propagado pelo Toyotismo ( não basta ser especialista em um só assunto, é preciso ser polivalente ) . A exigência voltou-se para a formação universitária ( fundamental era a formação da pessoa e não o diploma ), a geografia ganhou novamente destaque, pois não bastava somente disciplinas técnicas e sim aulas teóricas e práticas, que ensinam a pensar e desenvolver o senso crítico e o raciocínio dos alunos.
No campo da educação, mais amplamente o da formação humana, desde a crise do capitalismo no final do século XX, constitui um campo problemático para definir sua natureza e função social. Essa crise capitalista se expressa na mudança de homens de negócio face à educação e formação humana, portanto, abre –se a discussão entorno dos processos educativos e de qualificação humana, pois o novo padrão de reprodução do capital propaga o surgimento da sociedade do conhecimento sem classe, fundamentando-se em uma economia global na qual o principal recurso é o conhecimento, cujo discurso defende que o mesmo estaria ao alcance de todos. Diante disso tem-se o aumenta da demanda por “qualidade da educação escolar e dos processos de qualificação ou requalificação da força de trabalho”.
PAIVA (1989) evidencia o papel da educação frente às transformações nas estruturas produtivas, visto, pela primeira vez, que é sobre a base da formação geral e de patamares elevados de educação formal, que redimensiona a discussão sobre a profissionalização.
O modelo global prega a qualificação humana. Esse modelo defende que o novo trabalhador precisa de um nível de capacitação teórico mais elevado e escolas com melhor qualidade de ensino, mas quem teria acesso à informação e participaria deste novo modelo global? Seria classe majoritária e excludente do sistema capitalista, ou a minoria aqueles que participam diretamente no processo de ampliação do capital? Frente à nova base científico-tecnológica há um embate contra-hegemônico no campo educativo. Enquanto a burguesia, detentora do capital, impõe a formação abstrata e polivalente dos homens de negócio, a classe trabalhadora reivindica maior acesso ao conhecimento e sua democratização.
Uns dos problemas fundamentais da educação no nosso tempo vem sendo a vinculação entre o ato educativo, ato político e o produtivo. Cabe tanto ao professor, quanto à escola estarem atentos a papel político pedagógico assumido, pois este nunca é neutro: ou se faz uma pedagogia do oprimido ou uma contra ele, a favor da burguesia.
Portanto, a Escola como instituição, serve de instrumento para reproduzir a sociedade que a criou, desenvolvendo-se no seu interior lutas e contradições que ao mesmo tempo serve como meio de reprodução da sociedade e também de suas contradições. A busca por qualidade de educação segue a um interesse das elites, estabelecendo-se como mercadoria.
Entendendo que a educação não é neutra cabe ao educador, particularmente ao professor de geografia, assumir uma papel político, este tem que ser presença marcante, através de seu discurso tentar dar respostas ou responder aos problemas que a sociedade lhe coloca.
O professor de geografia não pode somente levar em conta o conteúdo e a forma de ensinar, mas é preciso levar em conta o contexto social que faz parte da sua prática de ensino. GADOTTI, coloca que é na prática da educação que o educador se educa, este tem que se educar com cada educando. Nas palavras do autor:
ao novo educador compete a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração do trabalho ( 1998, p. 89 - 90 )

Com relação às referências atuais para o ensino de Geografia, CAVANCANTI ( 2002 ), aponta a partir de estudos e pesquisas, algumas idéia que vem despertando no ensino de Geografia, voltada para a formação de cidadãos críticos e participativos. Quais sejam:
· o construtivismo como atitude básica do trabalho com a geografia escolar, colocando o aluno como sujeito no processo de construção do conhecimento.

· A “geografia do aluno” como referência do conhecimento geográfico construído em sala de aula, onde o encontro e o confronto entre cultura se dão considerando os saberes escolares referentes ao espaço geográfico.
· A seleção de conceitos geográficos básicos para estruturar conteúdos de ensino: visando encaminhar o trabalho com os conteúdos geográficos e com a construção do conhecimento para que os cidadãos desenvolvam um modo de pensar e agir considerando a espacialidade das coisas, nas coisas.
· A definição de conteúdos procedimentais e valorativos para orientações das ações, atitudes e comportamentos sócio-espaciais: destacando a necessidade de o professor ir além do estudo dos fatos, das definições, valorizando somente os aspectos cognitivos do ensino, é preciso voltar-se para o desenvolvimento de capacidades e habilidades para operarem conhecimentos e para a formação de atitudes, valores e convicções ante aos saberes presentes no espaço escolar.
Dessa forma, nossa prática de ensino colocada em ação no estágio curricular pautou-se nessas reflexões apresentadas acima. Posteriormente, realiza-se uma análise dessa experiência.

2) A execução do Projeto de Estágio:

A elaboração, desenvolvimento e execução do projeto de estágio teve como eixo norteador as reflexões acima ressaltadas, sob a base da prática da Geografia Renovada.
O trabalho desenvolvido no campo de estágio justifica-se pela necessidade de ampliar os estudos relacionados à problemática ambiental para os alunos de Ensino Médio, bem como enfatizar as políticas ambientais e as medidas tomadas na luta a favor da preservação da natureza.
A execução do projeto se deu no Colégio Estadual Cristo Rei – Ensino Normal de Cornélio Procópio, fundado em 1955, sob a direção provisória do professor Angelo Mazarotto, desde então passou por várias sedes. Atualmente possui sede própria, cuja a reforma foi concluída no mês de setembro de 2004.
O Colégio possui todos os espaços essenciais para realizar as atividades de ensino, todavia o número de salas de aula, bem como a espaço interno das mesmas , poderiam ser bem maiores, pois é o único na região que oferece o Ensino Normal, consequentemente a demanda tende a aumentar ano a ano. Quanto aos recursos humanos, possui um quadro de 38 professores, apenas 02 de geografia. Verifica-se claramente a necessidade de ampliação do quadro de professores de geografia para que novos projetos pedagógicos sejam elaborados e realizados, assim como a reunião entre estes para que haja a troca de saberes e experiências de forma a colocar em prática a proposta da geografia renovada.
Em relação aos recursos disponíveis no Colégio para execução das aulas de geografia, a disponibilidade da biblioteca é pequena, muitos livros encontram ultrapassados e em mal estado de conservação. Há a disponibilidade de geoatlas para se trabalhar com a sala inteira, porém estes se encontram desatualizados, o mesmo acontece com os mapas, que além de velhos não possui uma variedade de temas.
No colégio verifica-se uma heterogeneidade de classes sociais, mas a grande parte é de classe média, sua área de abrangência atinge toda a região de Cornélio Procópio, sendo a maioria dos alunos provenientes desta cidade. Neste contexto é possível adotar uma singularidade no discurso político-pedagógico, do posicionamento na sala de aula e também a forma como relacionar os temas trabalhados com o cotidiano dos alunos.
Para desenvolver a prática de ensino pautado na cotidianidade, o professor precisa ter em mente que o conhecimento científico, não se coloca como única via de interpretação da realidade, pois para se obter o conhecimento significativo, é necessário primeiramente considerar as pré-ocupações dos alunos, se não o for feito, o que se tem é que estes somente decorem os conhecimentos sem que tal passe a fazer parte de sua vivência. Paulo Freire, postula que é preciso partir da realidade ( preocupações ) seguir com a teoria ( não existindo a neutralidade científica ) e retorno à realidade. Portanto, não existe uma aprendizagem significativa se os conteúdos estiverem fora da realidade dos alunos.
Nesse sentido, o objetivo maior do projeto foi o de exercitar a prática de ensino, como também possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo sobre a temática abordada, levando os alunos à compreensão do relacionamento homem/ natureza, seus desdobramento no espaço, na economia e na coletividade.
Acredita-se que ao se trabalhar com um tema em sala de aula, leva-se, utilizar procedimentos que propiciem maior motivação e atividade intelectual dos alunos, propiciando maior interação com os objetos dos conhecimento. A metodologia utilizada no projeto seguiu esta lógica utilizando-se de aulas expositivas, debates, análise de filme, análise de recortes de jornais e figuras, dinâmica de grupo e trabalho de campo, que englobaram toda a problemática ambiental e permitiram maior aproximação do referencial teórico trabalhado com o senso comum dos alunos. Por conseguinte, resgatar o cotidiano do educando ao trabalhar com os conteúdos geográficos.
A escola, especificamente a sala de aula, é o momento de confronto entre a realidade e o conhecimento sistematizado. Este muitas vezes é tratado como algo pronto e acabado, sem levar em consideração o contexto histórico na sua produção. Durante as aulas buscou-se alcançar uma aprendizagem significativa dos conteúdos relacionando-os com o cotidiano dos alunos, pois a importância do meio ambiente para as sociedades humanas, constitui-se uma temática essencial.
No estágio de regência a proposta da geografia renovada foi a base para as ações desenvolvidas tanto entre o professor e o aluno quanto o encaminhamento das questões trabalhadas. Ao contrário da geografia tradicional, antes empregada pela maioria dos professores e disseminada pelas universidades, a geografia renovada visa a formação crítica dos alunos, contribuindo para a formação do aluno cidadão. Nesse contexto coloca-se o aluno como co-autor do saber, ou seja, sujeito ativo no processo de conhecimento, e o professor como coordenador das atividades desenvolvidas, cabendo a este a valorização da experiência de vivência do espaço do aluno, contudo a realidade escolar ( na grande maioria ) não faz parte desta abordagem progressista . O educador, na maioria dos casos, nega o espaço histórico do aluno – sua vivência, portanto, coloca o aluno como mero objeto no processo de conhecimento e não como sujeito ativo deste processo, ponto principal da discussão na atualidade.
Ao longo do estágio procurou-se adotar uma material didático que tivesse a preocupação de resgatar o cotidiano. A utilização não reflexiva e crítica do material didático, faz parte da realidade da maioria das escolas, inclusive da escola de realização do projeto. Esta, como as outras, acaba por selecionar conteúdos abstratos e sem interação com o cotidiano dos alunos. Torna-se preciso que o educador esteja sempre atento, pois cada aluno tem seu método de apreensão da realidade, principalmente o professor de geografia, daí cabe se apropriar do elemento base para se trabalhar os conteúdos, esse constitui na realidade dos alunos.
A temática trabalhada no estágio foi a Questão ambiental em sua diversas esferas, levando as discussões desde o global até o local, principalmente, priorizando o ambiente vivido pelos alunos. Esse eixo temático vem atualmente sendo bastante discutido por diversas disciplinas, várias Ongs (Organização Não Governamentais), grupos ambientalistas. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os conteúdos relacionados ao meio ambiente, foram integrados aos Temas Transversais, permitindo que se crie uma visão global mais abrangente do tema.
As áreas de Ciências Naturais, História, Geografia são as matérias parceiras para se trabalhar com a Questão Ambiental, até mesmo pela própria natureza de seu objeto de estudo. Todavia, a área de Português pode trabalhar com leituras relacionadas ao tema; a Arte pode trabalhar com as diversas formas de expressão do ambiente vivido; a Educação Física pode trabalhar com a sensibilidade corporal com o ambiente.
Quando se trabalha com um tema que enfatiza as ações para a melhoria nas condições de vida da humanidade, qualidade do ambiente vivido, os desafios encontrados são grandes, até porque trabalha com a mudança de atitudes e valores do cidadão frente ao meio ambiente que os cerca, outro ponto nodal é que geralmente os discursos empregado para que ocorra a mudança vai contra a ideologia dominante, ou seja, todas as ações desenvolvidas vai ao contrário do sistema global de reprodução do capital.
Nas escolas, atualmente, há uma urgência em enfatizar o trabalho de Educação Ambiental, que contemple situações da vida cotidiana do aluno e discuta as visões polêmicas sobre essa temática.
Em reuniões internacionais, é bem lembrada a necessidade de mudança de mentalidade dos cidadãos, a busca por conscientização dos grupos humanos em face da problemática ambiental. Durante a Eco 92, representantes de mais de 70 países assinaram tratados que reconhecem o papel central da educação para a “construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado”, supondo a “responsabilidade individual, coletiva em níveis local, nacional e planetário” , deixando claro que a educação sozinha não é suficiente para mudar os rumos do planeta, mas é a condição primeira para isso.
O trabalho com a Educação Ambiental quando bem realizado, leva a mudanças de comportamentos pessoais, um posicionamento de valores e atitudes, podendo refletir em importantes conseqüências sociais. Sobre a Educação Ambiental o PCN coloca como:
Trata-se então de desenvolver o processo educativo, contemplando tanto o conhecimento científico como os aspectos subjetivos da vida, que incluem as representações sociais, assim como o imaginário acerca da natureza e da relação do ser humano com ela. Isso significa trabalhar os vínculos de identidade com o entorno socioambiental. Só quando se inclui também a sensibilidade, a emoção, sentimentos e energias se obtêm mudanças significativas de comportamento. Nessa concepção, a educação ambiental é algo essencialmente posto ao adestramento ou à simples transmissão de conhecimentos científicos, constituindo-se num espaço de troca desses conhecimentos, de experiências, de sentimentos e energia ( 1998, p 182 )


Considerações Finais:

Dessa forma, ao se trabalhar com esse tema é preciso ter prazer no que se faz , assumindo um compromisso político que muitas vezes não é fácil, pois envolve uma tomada de consciência contra as relações de poder dominante.
O principal objetivo de se trabalhar com a temática ambiental é fazer com que os alunos assumam uma posição consciente perante à realidade sócio-ambiental, se comprometendo a lutar em prol do meio ambiente mais saudável, do bem-estar da vida coletiva e individual a nível local e global. Para isso é preciso ir além de conceitos e informações, trabalhando sim com atitudes e formação de valores, com ensino e aprendizagem de procedimentos.
Ao trabalhar este tema deve-se recorrer a diversas fontes de informação desde os livros didáticos, tradicionalmente utilizados, até à história regional, contada oralmente pelos próprios moradores da região.
Ao final do projeto de regência constatou-se que os objetivos propostos inicialmente foram alcançados envolvendo uma tomada de consciência, de mudança e transformação de alguns valores e atitudes já estabelecidos, tanto na instituição de ensino como nos alunos, tornando-os mais críticos e reflexivos sobre a Questão Ambiental e o ambiente em que vivem. Pode-se ressaltar que nesta prática de ensino conseguiu-se uma ponte entre a teoria e a prática entre o científico e o cotidiano dos alunos.


Referências Bibliográficas:

CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. O Conhecimento da Vida Cotidiana: Base necessária à prática social. In: NETTO, J. P. Conhecimento e Crítica. São Paulo: Cortez, 1996, pp. 13 – 29.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e Práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. In: GENTIL, Pablo A. A.; SILVA, Tomaz Tadeu de ( orgs ). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Petrópolis: Vozes, 1994, pp. 33 – 87.

GADOTTI, Moacir. Revisão Crítica do papel do educador. In: Pedagogia da Práxis. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1998, pp 69-77.

Parâmetros Curriculares Nacionais, Terceiro e Quarto ciclos: Apresentação de Temas Tansversais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental – MEC/ SEF, 1998.

Plano Político Pedagógico do Colégio Estadual Cristo Rei – Ensino Normal, 2002.

RESENDE, Márcia M. Spyer. O Saber do aluno e o ensino de Geografia. In.: VESENTINE, José Willian ( org ). Geografia e Ensino. Textos Críticos. Campinas, SP: Papirus, 1989, pp. 35- 115.




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vídeo que auxilia na Educação Ambiental

Experiência do Papel Reciclado

Papel Reciclado

1) O QUE VOCÊ PRECISA:
- papel e água· bacias: rasa e funda;
- balde;
- moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta;
- moldura de madeira vazada (sem tela);
- liquidificador;
- jornal ou feltro;
- pano (ex.: morim)
- esponjas ou trapos;
- varal e pregadores;
- prensa ou duas tábuas de madeira;
- peneira côncava (com "barriga");
- mesa

2) ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:

1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.
2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.
3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.
4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
5. Tire o excesso de água com uma esponja.
6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MODELO DE PLANO DE AULA

PLANO DE AULA (MODELO)


1. Dados de Identificação

Escola:
Curso:
Série: Turma: Turno:
Disciplina:
Carga Horária:
Professor(a):
Data:

2. Objetivos Gerais

3. Conteúdo Programático

4. Procedimentos Metodológicos

5. Recursos Didáticos

6. Avaliação

7. Bibliografia


Obs. Este plano está sujeito a modificações.